Com um investimento associado de 2,5 milhões de euros, e um prazo de execução de um ano, foi concretizada a reparação e a aplicação de uma nova proteção superficial em toda a estrutura metálica do tabuleiro.
Estão concluídos os trabalhos de reabilitação da Ponte do Fão, sobre o Rio Cávado, na EN13, em Esposende. Com um investimento associado de 2,5 milhões de euros, e um prazo de execução de um ano, foi concretizada a reparação e a aplicação de uma nova proteção superficial em toda a estrutura metálica do tabuleiro, melhorando de forma significativa as condições de circulação e segurança rodoviária.
A Empreitada incluiu os seguintes trabalhos:
- Reabilitação da estrutura metálica do tabuleiro;
- Reabilitação dos aparelhos de apoio;
- Reabilitação do embasamento dos sete pilares;
- Alteamento do guarda-corpos metálicos do passeio e substituição das guardas de segurança e respetivas fixações;
- Reabilitação de pilares, encontros e muros em alvenaria;
- Impermeabilização do tabuleiro e repavimentação.
História e factos da Ponte do Fão
A Ponte do Fão desenvolve-se na EN13 e faz a travessia sobre o rio Cávado, fazendo a ligação entre Esposende, na margem direita, e Fão, na margem esquerda. Esta ponte foi construída nos finais do século XIX (1888-1891), sendo um projeto do Eng. Abel Maria da Costa.
Em 1986, o IPPAR classificou-a como imóvel de interesse público por ser o único exemplar em Esposende da Arquitetura Industrial. Trata-se de uma ponte com comprimento total, entre encontros, de 277,84 m, com 6 m de largura, e é composta por oito tramos de 33,48 m e sete pilares de alvenaria, revestidos a cantaria de granito e fundados em pegões realizados com recurso a ar comprimido a profundidades máximas entre os 9,25m e 17,05m. Os encontros, também em alvenaria, são prolongados em ambas as margens por extensos muros de avenida (também de alvenaria de pedra) que suportam o aterro da plataforma rodoviária.